segunda-feira, 29 de julho de 2013

"QUEBRANDO IMAGENS SAGRADAS"

Prestem atenção: quem eram aquelas pessoas nuas quebrando imagens? De onde elas vêm? O que fazem e que tipo de preconceito sofrem na pele? São elas simpatizantes de alguma religião? São eles pertencentes a algum partido político? São ricas ou pobres? Cultas ou ignorantes? O que sei é que são Mulheres integrantes da “Marcha das Vadias” movimento criado no Canadá em resposta a um policial que justificou um estupro por conta das roupas utilizadas pela mulher. Protestam, elas, pela legalização do aborto e de usarem o corpo como bem entenderem. Quantas dessas mulheres já fizeram aborto ou deixaram de fazê-lo ao ponto de reivindicá-lo de forma tão vil? Sim, modo vil, abjeto, contrariando a crença de muitos dos seus pares. Não se faz protestos ou se reivindica um direito passando por cima de direitos dos outros. É certo que não preciso ir ao pólo norte para saber que lá faz frio! Todo tem a idéia de como pode ser sofrido alguém ser vítima de qualquer tipo de preconceito. Eu não preciso ser negro para me engajar na causa dos mesmos. Não preciso ser gay para protestar contra homofobia. Mas eu não vou sair por aí cuspindo na cara dos brancos porque são, verdadeiramente, racistas. Não vou quebrar a cara de um heterossexual que prega morte aos gays. Muitos que se convertem para outra religião passam a atacar aquilo em que mais acreditava tornando-se intolerantes com a fé que professava. Vivemos em uma sociedade que dizem ser laica, onde todos tem o direito a professar uma religião ou culto qualquer, mas aqueles que pregam a intolerância religiosa envergonham “Aquele” a quem se dizem acreditarem. Não só católicos pregam contra o aborto, evangélicos e seguidores de outras religiões também são contra. Desta forma não é quebrando imagens sagradas para uns, queimando bíblias que são, também, sagradas para muitos, ou queimando cruzes e alcorões que se vão demover quem quer que seja para a legalização do aborto pregado por tais pessoas.

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